12 fotos raras de escravos brasileiros feitas há 150 anos
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publicado: 25/04/2017
A fotografia, na qual muitos não dão seu devido valor e não respeitam o profissional das lentes, é muito mais que um mera imagem. Ela tem a capacidade de registrar um fato e de recordar boas lembranças. E, normalmente, muita gente só tem ideia disso depois de alguns anos. Um exemplo é uma raridade, datada de 150 anos atrás, feitas na época da escravidão no Brasil.
Quando estudamos a escravidão na escola não estamos acostumados a ver imagens reais de escravos do Brasil. A fotografia é um elemento que aproxima o leitor da realidade, e por conta disso, é importante estabelecer este tipo de contato na hora de aprender sobre algum tema.
Uma vez que o Imperador Pedro II era um entusiasta da fotografia, o Brasil se tornou um ambiente favorável à prática da fotografia muito cedo. Durante a segunda metade do século XIX diversos fotógrafos, alguns patrocinados pela Coroa, fizeram valiosos registros da realidade vivida no país.
Confira 12 fotos raras de escravos brasileiros feitas há 150 anos do acervo do Instituto Moreira Salles. A qualidade do material, tanto no sentido gráfico quanto em detalhes de comentários nas suas legendas, impressiona e aproxima aqueles que querem entender o cenário escravocrata brasileiro.
As imagens datam entre 1860 e 1885, período em que movimento abolicionista tomou maiores proporções. São registros muitas vezes idealizados, de tom artístico, se assemelhando às pinturas da época. Diferente de alguns casos de propaganda abolicionista nos Estados Unidos, o objetivo dessas fotos não é denunciar barbaridades.
Lavagem do ouro, Minas Gerais, 1880. (Foto: Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Escravos na colheita de café, Vale do Paraíba, 1882 (Marc Ferrez/Colección Gilberto Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Negra com uma criança branca nas costas, Bahia, 1870. (Acervo Instituto Moreira Salles).
Foto da Fazenda Quititi, no Rio de Janeiro, 1865. Observe o impressionante contraste entre a criança branca com seu brinquedo e os pequenos escravos descalços aos farrapos (Georges Leuzinger/Acervo Instituto Moreira Salles).
Quitandeiras em rua do Rio de Janeiro, 1875 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Burgi nota que ‘todos estão sempre posando para o fotógrafo’. E explica que isso refletia as necessidades do processo fotográfico do século 19, quando eram usadas câmeras grandes, sempre apoiadas em tripés. (Foto: Marc Ferrez/Colección Gilberto Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Primeira foto do trabalho no interior de uma mina de ouro, 1888, Minas Gerais. (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
A Glória, vista do Passeio Público, Rio de Janeiro, 1861 (Revert Henrique Klumb/Acervo Instituto Moreira Salles).
Escravos na colheita do café, Rio de Janeiro, 1882 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Negra com o filho, Salvador, em 1884 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Partida para colheita de café – Vale do Paraíba, c. 1885 (Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles)
Senhora na liteira (uma espécie de “cadeira portátil”) com dois escravos, Bahia, 1860 (Acervo Instituto Moreira Salles).
Bônus: vídeo com mais fotos de escravos brasileiros de cidades como Recife, Salvador e Rio de Janeiro.
Fontes: Historia Ilustrada, BBC e Gizmodo
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