Embora alguns fotógrafos deixaram de discutir o direito autoral das suas imagens em tempos de internet por “perda” de tempo, não podemos esquecer que existem leis para proteger o trabalho intelectual, seja ele publicado na internet ou em materiais impressos (revistas, jornais, livros, etc.).
 

Até pouco tempo atrás, um “artista” pegava fotos no Instagram (sem permissão), fazia algumas modificações e as vendia em uma galeria de arte por valores que chegavam a US$ 100 mil link
 

Muita gente já o processou por outras apropriações indevidas de trabalho intelectual, mas a lei de Gerson, em levar vantagem na vida, permite que o cidadão pegue algo que não é seu, altere a obra e “produza” algo diferente. Essa é, por incrível que pareça, a justificativa de Richard Prince. No Brasil, graças a Lei 9610/98 de Direitos Autorais não colaria, pois ela proíbe modificações de obras intelectuais sem expressa autorização do autor.
 

Só que, se você achou o artista cara de pau, você ainda não viu nada. O site chamado Sellfie faz a mesma coisa, mas só que mais barato e com mais falta de vergonha. Ao acessar no site é mostrado fotos aleatórias e, se não gostou da imagem, é só clicar no botão next e será mostrada outra foto. Quando achar uma que lhe agrade é só clicar no botão Print e você vai comprar uma cópia impressa da foto em alta qualidade por apenas US$ 150. Mais bacana disso tudo é que o autor da foto não recebe nada e nem fica sabendo que a foto foi comercializada.
 

O criador do site deve apostar na mesma impunidade conseguida por Richard Prince. Ele simplesmente vende que outras pessoas fizeram (e fazem) e não repassa o crédito ou parte do valor da venda. Essa é mais uma atitude “artística” que ainda vai render muito pano pra manga!
 

Fontes: Meio Bit, Focus, Exame Informática e Brainstorm 9
 

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